Na semana passada, andei uma tarde inteira às voltas no shopping a pensar no que lhes poderia dar. Algo que precisassem e que usassem de verdade... Comprar uma prenda ao avô é fácil! Ele gosta de tudo, está sempre tudo bem e tudo lhe serve! A Avó já é outra história... Alguns quilómetros depois, lá faço a minha escolha...
Seja o que Deus quiser! Eu tentei! - pensava eu para os meus botões.
Dia 23 de Dezembro, antes de partir de fim-de-semana, entrego os presentes da Natal à Avó:
- Oh filha, não era preciso... - com um sorriso de orelha a orelha, que surge apenas quando acrescento que o meu irmão (o neto preferido), também ajudou. Pensei que assim talvez usasse mesmo as coisas, em vez de ficarem ad eternum algures na garagem...
Primeiro: "Obrigada" pelo que me toca... Estou a sentir o "Amor"...
Segundo: Claro que aceito o dinheiro, não é! Dá sempre jeito...
Terceiro: Melhor dinheiro, do que uma prenda da garagem, cheia de pó desde há 30 ou mais anos para cá... O que me remete para o próximo ponto...
Quarto: Mas qual "comprar"?! A Avó oferece sempre uma coisa do seu armazém "garagem", activo há décadas, mas sem renovação de stock; ou dinheiro... Não há "comprar"!
Quinto e último: Como é que eu lhe respondo, sem no entanto, lhe mostrar todo o "Amor" que estou a sentir agora? Ah, claro...
- Oh Vó, não é preciso... - tal como ela...
- Oh, não era preciso... - quando chega a casa decide que não gosta e enfia-o na garagem. Com sorte é reciclado como presente para outro alguém da família. |
Fizeste mal! ;-)
ResponderEliminarDe certeza que iria gostar de te dar um dinheirinho extra. <3
Beijinhos.